O Desastre do Trem de Moorgate foi um acidente de trem ocorrido em 28 de fevereiro de 1975, na estação Moorgate, localizada na cidade de Londres, Inglaterra. Esse acidente marcou um dos piores desastres ferroviários da história da cidade.

O trem envolvido no acidente era um trem de passageiros da linha Northern City, que ia do sul de Londres ao norte de Hertfordshire. O trem atravessou a estação Moorgate e colidiu violentamente com a parede da extremidade da plataforma, matando 43 pessoas, incluindo o maquinista.

As investigações realizadas após o acidente revelaram que a causa da colisão foi uma falha no sistema de segurança que permitiu que o trem atrasasse na estação, mesmo após o motorista ter iniciado o processo de frenagem. Como resultado, o trem atingiu a parede da extremidade da plataforma a uma velocidade de cerca de 50 mph.

A queda de cotidiano na vida dos londrinos foi inevitável após a tragédia. Entre as medidas tomadas após o acidente, estavam a instalação de novos circuitos de segurança e a introdução de novos equipamentos de freio automático em toda a frota de trens da British Rail.

Além disso, o desastre levou a mudanças radicais na cultura de segurança do transporte ferroviário em Londres. A partir dos anos 80, a British Rail começou a investir em novas tecnologias de segurança e sistemas de controle automático para trens, bem como em treinamentos para o pessoal ferroviário. O acidente de Moorgate mudou drasticamente o transporte ferroviário em Londres.

Em resumo, o Desastre do Trem de Moorgate deixou um impacto profundo na cidade de Londres e no transporte ferroviário em todo o Reino Unido. No entanto, a tragédia serviu como uma lição para a indústria ferroviária, levando a melhorias significativas na segurança e mudanças culturais que são evidentes até hoje.